É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida. Bob Marley
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Viv@ p@r@ Mud@r!
Com A Boca Amargando
Charlie Brown Jr.
Tudo estava num momento bom
Eu só pensava em me divertir
Tudo estava num momento bom
Mas começaram a me seguir
Dez horas com o gosto amargo
Com o punhal no meu coração
Os olhos dela são da cor do mar
Mas são gelados como a solidão
Fui eu quem consumi ela até o fim
Fui eu quem amava ela tanto assim
O poço da loucura é muito fundo
O jardim da insanidade, cabe eu, você e todo mundo
Quando você não mais servir, eles vão te esquecer
Mais ai ganha quem sabe perder
Tudo estava num momento bom
Eu só pensava em me divertir
Tudo estava num momento bom
Mas começaram a me seguir
Dez horas com o gosto amargo
Com o punhal no meu coração
Os olhos dela são da cor do mar
Mas são gelados como a solidão
Fui eu quem amava ela tanto assim
Fui eu que consumi ela até o fim
Sem neurose, cada um sabe o dom,
E o dom é o tamanho da dose
Não tenho explicações a fazer
Quem sabe de mim sou eu
Quem sabe de você, é você
Quem foi que ficar vai ficar
Quem foi de correr, vai correr
Você não pode se fechar para o mundo
Por medo de se machucar
Se não você vai se machucar por não viver
Viva todo dia, viva devagar
Ande pelo submundo, mas saiba voltar
Viva pela vida, viva pra mudar
Viva pelo mundo, o valor só ali está
Fui eu que consumi ela até o fim
Fui eu que matei ela no jardim
Sem medo do preço que tenho que pagar
Sem medo de eu ter me tornado um alvo
No fim da colheita, sim, eu serei salvo
Hoje eu só procuro a minha paz
uma alma sem sonho se torna objeto do incerto
Hoje eu só caminho pelo certoHoje eu só procuro a minha paz
Hoje eu só caminho pelo certo
Fui eu quem amava ela tanto assim
Que consumi ela até o fim
Hoje eu só procuro a minha paz
Paz
Paz....
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Inimigos da HP - Sexta-Feira
Sexta-feira à noite quem quiser me ver
Tem que ser da noite, pois a noite é uma criança
A gente fica na balada até o dia amanhecer
A gente curte a madrugada, faz o que quiser fazer
Bota a melhor becá muda o visual,
Pra curtir o samba lá no gueto tem que tá legal
Ligado na parada até o dia amanhecer
A gente curte a madrugada, faz o que quiser fazer
Eu tô no baile, eu tô na pista, eu tô na ronda
É muita gata, é muita treta, é muita onda
Até parece fevereiro, mas ainda nem é carnaval
A gente beija, a gente fica, a gente rala
Eu tô na boca do balão a gente abala
Se não tem nada a gente inventa, a gente tenta levantar o astral
A vida é pra viver, o mundo é pra curtir
Nem tudo é papo sério a gente tem que relaxar
Tem que ter lazer, tem que ter prazer, tem que liberar, liberar, liberar (x2)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Angústia...
Será que essa falta de ar que venho sentindo nas últimas 30 horas é angústia?
Do mesmo jeito que falta, sobra o ar, sufoca, invade, domina, determina, pede, leve, peso, dia, noite, falta, excesso... Tudo ao mesmo tempo... O mais difícil é a sensação de perder algo que já não era mais seu, de abrir mão do que não lhe pertence, de sentir falta do que nunca existiu de verdade, apenas a ilusão cretina de segurança que a minha necessidade infantil de proteção criou. Como sempre afirmei, não é possível sentir falta de algo que nunca teve!
Mas acho que na verdade isso tudo é medo, medo do novo, medo do bom, medo de crescer, de se tornar realmente responsável por si, medo de fazer a escolha, medo do erro, da revolta, do arrependimento, medo de perder as migalhas que lhe são jogadas quando ao fim do banquete.
Porque decidir é tão difícil? Porque preferimos a tragédia à opção?
Não sou mais aquela menina que acredita no acaso, cresci, tenho que acreditar na conseqüência, afinal toda ação uma reação, cada escolha uma renúncia... Mas renunciar a que?
Tenho necessidade que segure os meus pés quando tenho frio, mas você nem liga pra isso, acho que nunca percebeu o quanto era importante... Nunca percebeu quem eu sou... Se quiser saber, sou forte, sou frágil, sou mutável, sou solidão, sou desespero, sou carência, sou fiel, sou feliz, sou amor, sou ódio, sou ANGÚSTIA, ou melhor, estou angústia... Mas a culpa não é sua, a culpa é única e exclusiva da minha falta de coragem para ser feliz, a falta de coragem que tenho de me torna alguém... A culpa é do meu comodismo, do meu excesso de exigência, de querer que se torne o meu reflexo, mas como posso querer isso, se muitas vezes não gosto do que vejo quando olho no espelho?
Preciso romper os laços de vento que me prendem a você, desmanchar o laço vermelho que prende o meu tarô, e admitir que fracassamos em nossa viagem rumo à terra fantástica, que o trem quebrou no meio do caminho, e precisamos voltar a pé pelos trilhos. Precisamos admitir que nosso barco já deixou de flutuar a muito tempo, e a sua covardia não permitiu que enxergássemos os remos reservas.
Acho que esse aperto que sinto, é a aflição em saber que a limitação de espaço entre nós se tornou real, e o desgosto da certeza de que fracassamos.
O adeus se torna inevitável, é hora de desatar o nó fictício e tão poderoso que nós une na dor e na decepção. É hora de encarar a realidade.
Vou seguir minha vida, ir em busca de novos portos, vou tratar de comprar meias, para as noites frias... Abrir bem meus olhos, e enxergar as belas coisas que a vida me reservou, correr riscos, crescer, buscar, escolher, optar, vivenciar, mudar...
Sabe o que mais quero? É ter a liberdade de ser quem eu realmente sou, e mesmo assim continuar sendo amada, é ter o direito de mudar de opinião sem perder a graça. Sabe o que mais quis? Ser compreendida... Ah como seria perfeito se você tivesse sido capaz de enxergar através de minhas máscaras... Mas você só foi capaz de enxergar o que pode usar contra mim, contra meus medos e fraquezas.
Mas tudo bem, não sabemos se essa situação é reversível, por isso, vou guardá-la em minha caixinha de Pandora junto com os outros defeitos da humanidade, quem sabe lá dentro ela encontra a esperança.
Bom, agora vou tratar de encarar o novo com alegria, fazer os sacrifícios que serão necessários, brindar aos fracos, escrever para os amigos, me empanturrar de chocolate, ficar na Internet até tarde, tomar banho de chuva, voltar para a faculdade, conhecer novas cidades, fazer novos amigos, traçar novos objetivos, e torcer por sua felicidade, mas agora eu vou ficando por aqui, porque tenho muito a sonhar com essa nova realidade!!!!
Do mesmo jeito que falta, sobra o ar, sufoca, invade, domina, determina, pede, leve, peso, dia, noite, falta, excesso... Tudo ao mesmo tempo... O mais difícil é a sensação de perder algo que já não era mais seu, de abrir mão do que não lhe pertence, de sentir falta do que nunca existiu de verdade, apenas a ilusão cretina de segurança que a minha necessidade infantil de proteção criou. Como sempre afirmei, não é possível sentir falta de algo que nunca teve!
Mas acho que na verdade isso tudo é medo, medo do novo, medo do bom, medo de crescer, de se tornar realmente responsável por si, medo de fazer a escolha, medo do erro, da revolta, do arrependimento, medo de perder as migalhas que lhe são jogadas quando ao fim do banquete.
Porque decidir é tão difícil? Porque preferimos a tragédia à opção?
Não sou mais aquela menina que acredita no acaso, cresci, tenho que acreditar na conseqüência, afinal toda ação uma reação, cada escolha uma renúncia... Mas renunciar a que?
Tenho necessidade que segure os meus pés quando tenho frio, mas você nem liga pra isso, acho que nunca percebeu o quanto era importante... Nunca percebeu quem eu sou... Se quiser saber, sou forte, sou frágil, sou mutável, sou solidão, sou desespero, sou carência, sou fiel, sou feliz, sou amor, sou ódio, sou ANGÚSTIA, ou melhor, estou angústia... Mas a culpa não é sua, a culpa é única e exclusiva da minha falta de coragem para ser feliz, a falta de coragem que tenho de me torna alguém... A culpa é do meu comodismo, do meu excesso de exigência, de querer que se torne o meu reflexo, mas como posso querer isso, se muitas vezes não gosto do que vejo quando olho no espelho?
Preciso romper os laços de vento que me prendem a você, desmanchar o laço vermelho que prende o meu tarô, e admitir que fracassamos em nossa viagem rumo à terra fantástica, que o trem quebrou no meio do caminho, e precisamos voltar a pé pelos trilhos. Precisamos admitir que nosso barco já deixou de flutuar a muito tempo, e a sua covardia não permitiu que enxergássemos os remos reservas.
Acho que esse aperto que sinto, é a aflição em saber que a limitação de espaço entre nós se tornou real, e o desgosto da certeza de que fracassamos.
O adeus se torna inevitável, é hora de desatar o nó fictício e tão poderoso que nós une na dor e na decepção. É hora de encarar a realidade.
Vou seguir minha vida, ir em busca de novos portos, vou tratar de comprar meias, para as noites frias... Abrir bem meus olhos, e enxergar as belas coisas que a vida me reservou, correr riscos, crescer, buscar, escolher, optar, vivenciar, mudar...
Sabe o que mais quero? É ter a liberdade de ser quem eu realmente sou, e mesmo assim continuar sendo amada, é ter o direito de mudar de opinião sem perder a graça. Sabe o que mais quis? Ser compreendida... Ah como seria perfeito se você tivesse sido capaz de enxergar através de minhas máscaras... Mas você só foi capaz de enxergar o que pode usar contra mim, contra meus medos e fraquezas.
Mas tudo bem, não sabemos se essa situação é reversível, por isso, vou guardá-la em minha caixinha de Pandora junto com os outros defeitos da humanidade, quem sabe lá dentro ela encontra a esperança.
Bom, agora vou tratar de encarar o novo com alegria, fazer os sacrifícios que serão necessários, brindar aos fracos, escrever para os amigos, me empanturrar de chocolate, ficar na Internet até tarde, tomar banho de chuva, voltar para a faculdade, conhecer novas cidades, fazer novos amigos, traçar novos objetivos, e torcer por sua felicidade, mas agora eu vou ficando por aqui, porque tenho muito a sonhar com essa nova realidade!!!!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Ser Repórter é ...
Saber que a reportagem como atividade não existiu ou foi irrelevante em 200 dos 400 anos da história da Imprensa;
Entender que a reportagem é um gênero jornalístico privilegiado e se afirma na atualidade como o lugar por excelência da narração jornalística;
Como diz o Zuenir: “Que os outros não me queiram mal, ou não me atirem pedras, mas se todos desaparecessem e só ficasse o repórter, o jornalismo continuaria vivo”;
Se desculpar ao Vinícius, aos editores e redatores, junto com o Clóvis Rossi, mas não deixar de dizer que repórter é fundamental: Certamente a única função pela qual vale a pena ser jornalista;
Lembrar que antigamente o bom profissional era aquele que saía para a rua com a caneta e um pedaço de papel e voltava trazendo uma notícia, uma história alegre ou triste que estivesse acontecendo naquele momento;
Poder testemunhar a história de todos os tempos e de cada tempo em si;
Algo paradoxal, pois é ao mesmo tempo a mais fácil e a mais difícil maneira de viver a vida;
Muito mais transpiração do que inspiração;
Gastar a vista lendo, lendo, lendo, de bulas de remédios aos clássicos, no intuito de descobrir tantos quantos forem os fatos relevantes, necessários a gerar boas pautas, ou informações mínimas que sirvam como ponto de partida para se buscar boas reportagens, geralmente calcadas em longas jornadas;
Ter como referência na formação, os textos de bons repórteres: Capote, Talese, Mailer, Reed, Walsh, Defoe, Hemingway, Abramo, Biondi, Kotscho, Braga, Silveira, Euclides da Cunha, e não tantos outros;
Entender que suas funções variam diante das situações históricas, econômicas, sociais e políticas;
Segundo Nilson Laje: “Processar dados com autonomia, habilidade e reatividade, uma competência humana que pode ser aprimorada pela educação e pelo exercício”;
Compreender que a reportagem é sempre uma ação transitiva e que como sujeito é preciso ao profissional manter contato imediato com todos os sentidos: o olhar, paladar, olfato, tato e a audição de quem não pode ver, gostar, cheirar, tocar e ouvir o acontecimento;
Não ser “recórter”, que segundo Licínio Neto é aquele sujeito pouco criativo que imita estilos de outros;
Ter persistência, curiosidade, tenacidade e interesse pelo que faz – e uma baita aptidão para se envolver com pessoas de todos os níveis e fatos os mais diversos possíveis – de crimes hediondos aos buracos de ruas;
Segundo Acácio Ramos: “aquele que pergunta”;
Saber que perguntar não é uma tarefa fácil. E que se a pergunta não for bem formulada pode ofender;
Fugir de perguntas cretinas como lembra Nello Marques: “Você está otimista?” (diante de qualquer disputa); “Qual a sua maior esperança?” (para a mão que procura um filho desaparecido); “O que mudou na sua vida?” (depois de ganhar algum prêmio ou de um grave acidente);
Lidar com os mais variados tipos de entrevistados como lista Marques: o esgrima, o quiabo, o dedo leve, o sabonete etc;
Perceber que existem alguns tipos que precisam ser evitados: o “crica”, o distraído, o empolado, o partidário, o sabe nada, o sabe tudo e por aí vai;
Ser capaz de organizar dados num tempo reduzido e apresentá-los para que o maior número de pessoas possa entendê-los;
Segundo Marcos Faerman: “Ter alma de repórter, alimentando-se do espírito de aventura, fascínio pela descoberta e pela história ainda não contada”;
Posicionar-se contrariamente aos macaquinhos chineses: ver, ouvir e contar – com enorme competência;
Segundo Audálio Dantas: “Ter uma certa dose de megalomania, na medida suficiente para acreditar na sua capacidade de mudar o mundo”;
Assumir-se como a figura humana mais característica do Jornalismo;
Segundo Clóvis Rossi: “Batalhar pela conquista das mentes e corações de seus alvos, leitores, telespectadores ou ouvintes para a causa da justiça social, ingrediente que jamais pode ser dissociado da democracia”;
Deslocar-se de um universo testemunhal – denotação contemplativa – para um universo instrumental – denotação operacional, com intensa desenvoltura;
Seguir os ensinamentos de Juarez Bahia: apurar e redigir com correção, veracidade, exatidão e credibilidade;
Entender que uma boa reportagem é fruto de uma observação cuidadosa, como orienta Cláudio Abramo;
Ter clareza de que o mais importante é a notícia, não o jornalista;
Assumir que o rigor na apuração dos fatos é determinante para a qualidade de qualquer trabalho jornalístico;
Trabalhar em equipe;
Observar o conselho de Heródoto Barbeiro: “Ser criterioso com as matérias técnicas, pois o excesso de dados pode confundir o ouvinte ou telespectador que não vai ter chance de ouvir a reportagem novamente”;
Não tratar com humor e humilhação o sofrimento das pessoas;
Não julgar os entrevistados nem querer mudar comportamentos;
Compreender que a fonte é imprescindível, mas a prática do “fontismo” deve ser descartada;
Buscar a forma mais simples, mas não simplória, de levar a informação ao público;
Batalhar sempre pela verdade, embora muitas vezes não se saiba o que ela é nem onde está;
Balizar seus procedimentos diários pelo Código de Ética vigente;
Participar, se organizar, reivindicar. Bradar sempre: Repórteres, Uni-vos!;
Não deixar de ler as experiências contidas no livro “Repórteres”, organizado por Audálio Dantas e publicado pela editora Senac;
Não esquecer de comemorar o dia 16 de fevereiro, parabéns a todos os Repórteres pelo seu dia!
Entender que a reportagem é um gênero jornalístico privilegiado e se afirma na atualidade como o lugar por excelência da narração jornalística;
Como diz o Zuenir: “Que os outros não me queiram mal, ou não me atirem pedras, mas se todos desaparecessem e só ficasse o repórter, o jornalismo continuaria vivo”;
Se desculpar ao Vinícius, aos editores e redatores, junto com o Clóvis Rossi, mas não deixar de dizer que repórter é fundamental: Certamente a única função pela qual vale a pena ser jornalista;
Lembrar que antigamente o bom profissional era aquele que saía para a rua com a caneta e um pedaço de papel e voltava trazendo uma notícia, uma história alegre ou triste que estivesse acontecendo naquele momento;
Poder testemunhar a história de todos os tempos e de cada tempo em si;
Algo paradoxal, pois é ao mesmo tempo a mais fácil e a mais difícil maneira de viver a vida;
Muito mais transpiração do que inspiração;
Gastar a vista lendo, lendo, lendo, de bulas de remédios aos clássicos, no intuito de descobrir tantos quantos forem os fatos relevantes, necessários a gerar boas pautas, ou informações mínimas que sirvam como ponto de partida para se buscar boas reportagens, geralmente calcadas em longas jornadas;
Ter como referência na formação, os textos de bons repórteres: Capote, Talese, Mailer, Reed, Walsh, Defoe, Hemingway, Abramo, Biondi, Kotscho, Braga, Silveira, Euclides da Cunha, e não tantos outros;
Entender que suas funções variam diante das situações históricas, econômicas, sociais e políticas;
Segundo Nilson Laje: “Processar dados com autonomia, habilidade e reatividade, uma competência humana que pode ser aprimorada pela educação e pelo exercício”;
Compreender que a reportagem é sempre uma ação transitiva e que como sujeito é preciso ao profissional manter contato imediato com todos os sentidos: o olhar, paladar, olfato, tato e a audição de quem não pode ver, gostar, cheirar, tocar e ouvir o acontecimento;
Não ser “recórter”, que segundo Licínio Neto é aquele sujeito pouco criativo que imita estilos de outros;
Ter persistência, curiosidade, tenacidade e interesse pelo que faz – e uma baita aptidão para se envolver com pessoas de todos os níveis e fatos os mais diversos possíveis – de crimes hediondos aos buracos de ruas;
Segundo Acácio Ramos: “aquele que pergunta”;
Saber que perguntar não é uma tarefa fácil. E que se a pergunta não for bem formulada pode ofender;
Fugir de perguntas cretinas como lembra Nello Marques: “Você está otimista?” (diante de qualquer disputa); “Qual a sua maior esperança?” (para a mão que procura um filho desaparecido); “O que mudou na sua vida?” (depois de ganhar algum prêmio ou de um grave acidente);
Lidar com os mais variados tipos de entrevistados como lista Marques: o esgrima, o quiabo, o dedo leve, o sabonete etc;
Perceber que existem alguns tipos que precisam ser evitados: o “crica”, o distraído, o empolado, o partidário, o sabe nada, o sabe tudo e por aí vai;
Ser capaz de organizar dados num tempo reduzido e apresentá-los para que o maior número de pessoas possa entendê-los;
Segundo Marcos Faerman: “Ter alma de repórter, alimentando-se do espírito de aventura, fascínio pela descoberta e pela história ainda não contada”;
Posicionar-se contrariamente aos macaquinhos chineses: ver, ouvir e contar – com enorme competência;
Segundo Audálio Dantas: “Ter uma certa dose de megalomania, na medida suficiente para acreditar na sua capacidade de mudar o mundo”;
Assumir-se como a figura humana mais característica do Jornalismo;
Segundo Clóvis Rossi: “Batalhar pela conquista das mentes e corações de seus alvos, leitores, telespectadores ou ouvintes para a causa da justiça social, ingrediente que jamais pode ser dissociado da democracia”;
Deslocar-se de um universo testemunhal – denotação contemplativa – para um universo instrumental – denotação operacional, com intensa desenvoltura;
Seguir os ensinamentos de Juarez Bahia: apurar e redigir com correção, veracidade, exatidão e credibilidade;
Entender que uma boa reportagem é fruto de uma observação cuidadosa, como orienta Cláudio Abramo;
Ter clareza de que o mais importante é a notícia, não o jornalista;
Assumir que o rigor na apuração dos fatos é determinante para a qualidade de qualquer trabalho jornalístico;
Trabalhar em equipe;
Observar o conselho de Heródoto Barbeiro: “Ser criterioso com as matérias técnicas, pois o excesso de dados pode confundir o ouvinte ou telespectador que não vai ter chance de ouvir a reportagem novamente”;
Não tratar com humor e humilhação o sofrimento das pessoas;
Não julgar os entrevistados nem querer mudar comportamentos;
Compreender que a fonte é imprescindível, mas a prática do “fontismo” deve ser descartada;
Buscar a forma mais simples, mas não simplória, de levar a informação ao público;
Batalhar sempre pela verdade, embora muitas vezes não se saiba o que ela é nem onde está;
Balizar seus procedimentos diários pelo Código de Ética vigente;
Participar, se organizar, reivindicar. Bradar sempre: Repórteres, Uni-vos!;
Não deixar de ler as experiências contidas no livro “Repórteres”, organizado por Audálio Dantas e publicado pela editora Senac;
Não esquecer de comemorar o dia 16 de fevereiro, parabéns a todos os Repórteres pelo seu dia!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Felicidade, que sensação é essa?
Dicionário:
Felicidade é qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento.
Feliz é o ser ditoso, afortunado, venturoso. Contente, alegre, satisfeito. Que denota, ou em que há alegria, satisfação, contentamento.
A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de viver sabendo aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los.
Um sentimento que expressa de alguma forma, satisfação em ter uma necessidade saciada, um projeto realizado.
Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes.
Depende de cada um, sabendo que só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do auto conhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projeto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.
A teoria do psicodrama mostra que desenvolvendo respostas criativas e corajosas no sentido de expressar os seus sentimentos e de realizar a sua vontade própria, ajuda na busca dessa sensação. Construindo-se enquanto indivíduo, realizando e sentindo a felicidade.
Alguns aprenderam a não ter vontade própria. Só sabem realizar a vontade dos outros, projetos pelos outros, não têm suas próprias respostas, mostram-se carentes e inseguros. Só conseguem agir quando tem garantia, segurança e estabilidade do resultado.
Os acomodados, conformam-se com o porto seguro, na falsa certeza de não arriscar, porque a busca do desconhecido, é sempre arriscada e menos estática. E assim, vivem uma felicidade aparente, deixando de buscar e conhecer a sensação da felicidade pela vitória. São derrotados por si mesmo, deixando de assumir novos papeis, conformam-se com a monotonia.
Por não suportar a frustração pela derrota, por um objetivo não alcançado, por um sonho não realizado..., não compete, não tem objetivos, não sonha. Tem ainda aquele que inicia sua meta sendo um faxineiro, mas decide conquistar a presidência. E se consegue alcançar, na sua busca, a vice-presidência, já é motivo de frustração e infelicidade, por não ter chegado ao ponto mais alto.
Os invejosos destroem, menosprezam a vitória do outro, porque assim, deixam de olhar para si, e ver que para eles faltou a coragem e a força do outro.
A maneira de ser de muitos, é pura representação.
É muito bom que as pessoas saibam quem são, reconheçam sua vocação, sua capacidade, e não queiram vestir uma máscara, quando, na verdade, a vontade é de jogar tudo para o alto e tentar outra forma de vida.
Se o indivíduo conseguir identificar sua vocação e habilidade, buscar suas realizações com essa base conhecerá a sensação de ser feliz. Pessoas felizes chamam atenção, são admiradas, tem um brilho diferente.
Mas, isso não significa que enquanto é aplaudido, admirado e chama atenção, é feliz. Pode estar ai, a defesa contra uma auto avaliação. Contentar e agradar aos outros, não é o mesmo que agradar e contentar a si mesmo. A vocação e habilidade são individuais. Assim como a sensação de felicidade também é individual.
A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita, manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz.
A busca é por mais momentos e sensação de felicidade.
Descobrindo suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, saber reconhecer limite, respeitando e se fazendo respeitar, sabendo diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que é a SUA sensação de felicidade.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Alma...
Um reflexo dos sentidos
Guardiã de sentimentos
Doutrina de pensamentos.
Alma
Tudo do real,
Razão da busca
Mistério da vida.
Alma
Algo que se possa sentir
É única
Imortal...
Pertence a Deus
Mas somos nós que administramos
Seus caminhos...
Alma
Segredo de uma personalidade
Um porque sem respostas,
Um mundo misterioso,
Um saber desconhecido.
Alma,
Alma Gêmea
Duas partes formando uma aliança de amor
Alma de um Anjo
Um coração tomado por ternura...
Alma
Simplesmente a luz da vida
Base do mundo
Conteúdo dos sonhos
Luz de Um Corpo...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
vida um constante aprendizado
Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.
Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.
"O sol está dentro de cada um. Sorrir e acreditar em sí
é o caminho para alcançar a luz e o brilho que irradia da própria existência
e acalenta a crença em nós mesmos. Acreditemos no próprio sol,
ele mora no “eu” e ilumina o tudo e o todo.
A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Saudade
A palavra Saudade traz em si, diversos significados que podem ser interpretados de acordo com o contexto onde é aplicado. Sua origem encontra-se no Latim, Solitate, e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat.
Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.
Em 30 de janeiro celebra-se o "Dia da Saudade". Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas têm dificuldade em traduzi-la ou atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J'ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão). No idioma inglês encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Mas todas essas expressões estrangeiras não definem o que sentimos. São apenas tentativas de determinar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só um obstáculo ou uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.
Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.
Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação.
Casimiro de Abreu versificou sua saudade da infância: "Oh! que saudades que eu tenho / Da aurora da minha vida / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!". Álvares de Azevedo antecipou a saudade mortal: "Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!". A poetisa portuguesa, Florbela Espanca, também registrou sua saudade: "E a esta hora tudo em mim revive / Saudades de saudades que não tenho... / Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...".
O Rock brasileiro transformou a saudade numa de suas bandeiras. Renato Russo cantou: "nessa saudade que eu sinto / De tudo que eu ainda não vi". Ainda nas canções de Renato: "dos nossos planos é que tenho mais saudade". Entre o Rock e a MPB, Cazuza, declarou: "Saudade do que nunca vai voltar / E dos amigos que se foram / Eu hoje estou com saudade". Tom Jobim e Vinícius de Moraes compuseram: "Chega de saudade / A realidade é que sem ela não há paz...".
Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.
Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de amanhã.
Assinar:
Postagens (Atom)